quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Dear Pain. Partir para ser feliz.

Ali estava ele ...
Sentado no banco, à espera que o amor lhe batesse à porta. Como se ele soubesse o que isso é! O amor? Para ele amor era apenas ter uma rapariga bonita, com curvas e um bom par daquilo que nós sabemos...
Mas amor? Nem tem definição possível.

E eu? Eu estava lá todos os dias, quando ninguém mais estava. Passámos os melhores momentos das nossas vidas juntos, os sorrisos, as lágrimas, os desejos, o sofrimento, tudo .. partilhámos tudo!
Como é possível não ver?!

Eu amava-o, não queria, mas amava-o. Estava na cara! A maneira como eu olhava para ele quando ele não estava a ver, como lhe falava, até aquele meu jeitinho sabe? Pode-se dizer que a minha doidice e a minha timidez entrava em sintonia quando ele estava por perto. 
Como poderia ele não ver algo tão óbvio? Era quase uma ofensa para a natureza.
Bem, enquanto estava ali eu a olhar para ele e a questionar-me como é possível o meu amor passar tão despercebido, digamos que ''ela'' , a ''outra'' chegou. Sim a ''outra'' ... e ele estava caidinho por ela. É ... a vida tem destas coisas, eu amo-o, ele ama-a e ela? Sabe-se lá o que sente! Entretanto não ia ficar ali a observá-los, fui embora.. mas fui mesmo. Parti,  sem olhar para trás, fiz as malas.
A lei da vida é seguir em  frente, superar, fazer escolhas ... e eu? 
Escolhi ser feliz. 

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