sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Dear Pain. Think about it.

Pensar,
Pensar e,
Pensar.

Esta coisa de pensar só nos mata. O passado, o presente, até o futuro, tudo vem à cabeça nos piores momentos ... o passado é uma memória que deveria estar enterrada, mas isso não nos impede de o recordar, o presente é dor e por ser dor faz-nos recordar o passado e o futuro é um simples pensamento que deriva do passado e do presente, é o que iria ser e que já não pode ser devido ao hoje e ao dia de ontem. É confuso hain?

Se pensarmos bem é tudo um ciclo. O passado influencia o presente e o futuro é a consequência de ambos. Agora pensa, para quê perder tempo com tudo isto? O presente é que tem de ser vivido independentemente do passado ou do futuro que nos espera. É doloroso o nosso hoje? Não interessa tem de ser vivido de uma maneira ou de outra. 
Pensar faz-nos questionar os momentos mais sombrios das nossas vidas, os erros, as palavras ditas sem intenção ... tudo isto são coisas que queremos esquecer mais que tudo! 

Um dia disseram-se ''tentar esquecer é uma forma de lembrar'' por isso ... não penses, não esqueças, não recordes nada, um dia vais acordar  vais ver que tudo passou, afinal nada dura para sempre ... nem o pensamento mais obscuro. Pense bem!


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Dear Pain. Ganhar asas e voar.

Ele entrou e sentou-se.
Estava ansioso, muito nervoso, olhava para o relógio de minuto a minuto, endireitava a gravata e mexia no cabelo de maneira a que ficasse do jeito que ele queria. 
Tudo para estar perfeito na hora em que ela entrasse por aquela porta.
Ela chegou, finalmente, sentou-se naquela mesa de restaurante tão vulgar quanto as outras, olhou nos olhos deles intensamente que apenas naquele instante disseram um ao outro tudo o que simples palavras não explicam ...
E depois? Depois vem o beijo! O beijo em que ambos ganham asas e partem para um novo mundo.
E ali ficaram os dois a conversar com simples palavras, olhares intensos e beijos escaldantes e um tanto angelical. 
Pergunto-me como pode uma mesa de restaurante tão vulgar aguentar com tanta paixão? Enfim ... ali ficam as memórias de quem ganha asas e voa.

Dear Pain. Partir para ser feliz.

Ali estava ele ...
Sentado no banco, à espera que o amor lhe batesse à porta. Como se ele soubesse o que isso é! O amor? Para ele amor era apenas ter uma rapariga bonita, com curvas e um bom par daquilo que nós sabemos...
Mas amor? Nem tem definição possível.

E eu? Eu estava lá todos os dias, quando ninguém mais estava. Passámos os melhores momentos das nossas vidas juntos, os sorrisos, as lágrimas, os desejos, o sofrimento, tudo .. partilhámos tudo!
Como é possível não ver?!

Eu amava-o, não queria, mas amava-o. Estava na cara! A maneira como eu olhava para ele quando ele não estava a ver, como lhe falava, até aquele meu jeitinho sabe? Pode-se dizer que a minha doidice e a minha timidez entrava em sintonia quando ele estava por perto. 
Como poderia ele não ver algo tão óbvio? Era quase uma ofensa para a natureza.
Bem, enquanto estava ali eu a olhar para ele e a questionar-me como é possível o meu amor passar tão despercebido, digamos que ''ela'' , a ''outra'' chegou. Sim a ''outra'' ... e ele estava caidinho por ela. É ... a vida tem destas coisas, eu amo-o, ele ama-a e ela? Sabe-se lá o que sente! Entretanto não ia ficar ali a observá-los, fui embora.. mas fui mesmo. Parti,  sem olhar para trás, fiz as malas.
A lei da vida é seguir em  frente, superar, fazer escolhas ... e eu? 
Escolhi ser feliz.