segunda-feira, 30 de março de 2015

Dear Pain.

Ainda aqui estive o outro a dia a escrever, a expressar o que sentia, o quanto te amava e como iria a correr para os teus braços quando mais precisasses de mim. Pois bem, eu deveria estar doida!
Como é possível alguém não conseguir ver estas coisas? Acho que é isto a que chamamos ''o amor é cego'', e olha se não é mesmo verdade!
Onde está agora o companheirismo, a lealdade, os risos, os abraços, os segredos partilhados? Onde estão os momentos em que nem precisei dizer uma única palavra para que percebesses o quanto precisava de ti? Onde estás tu agora?
Mais uma desilusão, quem diria. E que tola sou eu! Sabes, sempre me culpei pelo mal que acontecia na minha vida e perguntava-me vezes e vezes sem conta o que havia de errado comigo para que as pessoas estivessem sempre a ir embora da minha vida. Adivinha! Esse foi o meu erro, pensar que eu era o erro. 
Quero agradecer-te por me teres feito abrir os olhos, por fazeres-me entender que eu sempre estive certa em relação a tudo e agradecer-te principalmente por teres ido embora. Se não te tivesses ido, a desilusão seria maior ao descobrir o enorme erro que tivera cometido ao deixar que estivesses presente na minha vida e ao deixar que fizesses dela tua prisioneira. Obrigada por me fazeres crescer, estou-te grata! 
Quero também esclarecer que não me arrependo de um minuto sequer gasto contigo, mas também não me arrependo de não poder passar mais um segundo contigo. Acontece que eu não serei mais a tua segunda opção.


Só te desejo que alguém te trate tão bem como me trataste a mim. Até um dia! 

sexta-feira, 27 de março de 2015

Dear Pain.

Gosto de pensar que nada do que aconteceu foi um simples acaso.
Não foi por acaso que entraste na minha vida  nem foi por acaso que me apaixonei sem explicação alguma. Aconteceu. Tinha de acontecer. Como sempre, mais uma desilusão, mais um amor platónico. A novidade é que não foi como os outros e continua a não ser, é diferente, contigo é diferente e isso é bom. É bom quando nos rimos sem parar, é bom quando estamos juntos ás vezes até sem dizer nada e até é bom quando me provocas. Sabes exactamente como me irritar, isso é bom.
Agora pergunto-me o que se passa nessa tua cabeça. Posso não saber ao certo o que sentes, mas sei que de alguma forma parte deste amor é correspondido. Sei que de alguma forma faz-te tão bem a ti como a mim. Porquê isto agora? Sem mais nem menos foste embora, sem uma explicação sequer. Não valho sequer isso? Não valho sequer uma explicação? Aposto que tens amigas novas, quando elas aparecem mudas por completo. É esse o teu erro. Não podias ser perfeito. 
Pergunto se elas irão estar lá quando precisares, se elas te olham da maneira que eu olho, ou se elas te conhecem como eu conheço. Não! A resposta é não. Elas não vão lá estar para te apoiar, elas nem te conhecem como eu como poderiam até olhar para ti como eu olho?! 
É nestes momentos que quero desistir de ti, de nós, mas como poderei eu cometer tal erro? Foste o meu porto de abrigo nos últimos tempos apesar tudo e poderei ser uma estúpida ao voltar a correr para os teus braços quando precisares, mas sei que no fundo és só alguém que está assustado com o rumo que a sua vida está a tomar. 
Gosto de pensar que foste o melhor acaso da minha vida, afinal foi mesmo um acaso tudo o que aconteceu. De ti só espero que penses o mesmo em relação a mim.