segunda-feira, 14 de julho de 2014

Dear pain. Don't Say Anything.

É assim, falar é fácil. Quero é ver se consegues passar pelo mesmo ... Não! Não é fácil passar pela mesma situação horrível várias vezes, passar pela mesma dor, ter os mesmos sorrisos falsos. Falar é fácil porque não sentes na pele o sofrimento.
A  verdade é que até quando passas tu não sabes, não dás valor. Choras, gritas, gritas e choras as vezes que queres ... só porque aquela dor não passa, mas quando passa é que sabes que sentiste, tu sabes se valeu ou não a pena. 
Não podes, não deves mesmo falar ... podes pensar, até imaginar, mas falar? Nem pensar ... Não há pior que isso ... falar, a palavra pronunciada. Quem passa? Sente e não fala. Por isso faz o mesmo ... não passas então não fales, porque não é fácil. É horrível, destrói-te por dentro, e talvez por fora. Sim, porque as cicatrizes não desaparecem. 
Só quem passa o pode dizer ... tu sentes que passou até quando ainda estás a sofrer. Quando acabar, paras de sentir e ao mesmo tempo começas a sentir novamente o alívio de ter passado.

Dear Pain. Pure Madness.

Ele era louco por ela.
Ela era louca por ele.


Assim começa a nossa história, mas isto não é uma história de amor. Nem tudo é um conto de fadas.

Eram loucos pela loucura, mas a loucura não era amor. Precisa ser amor para ter um final feliz. O problema? O ele do ''Ele era louco por ela'', não amava o ela de ''Ela era louca por ele''. Ele era cego ... não a via ali mesmo, ela que todos os dias estava presente. E que louca era ela! Louco o suficiente para o vê-lo sofrer por outra. 
E ele? Era louco o suficiente para amar alguém que na verdade não ama. O que se passava é que ele e ela eram loucos um pelo outro, mas ele não via isso. Pensava amar alguém que estava nem aí para ele, e para quê? Para perceber que ela era a tal quando ele já não o era para ela. 
Ela cansou ... estava presente como sempre iria estar, mas seguiu em frente, porque para a frente é que é caminho e o amor? Não é o mesmo que a loucura, ela preferiu amar quem a amava e deixar de ser louca por quem não amava ... Então e agora? Vale a pena sofrer por quem não merece? 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Dear Pain. It's over.



Sinceramente nem sei como começar, mas e que tal assim ... Acabou! Acabou isto de estar presa no passado e sempre a pensar no futuro. A vida resume-se ao hoje, ontem é a página virada e amanhã poderá ser o fim. Por isso, para quê estar a desperdiçar tempo? Sim ... é tempo perdido tudo isto. Fartei de estar em baixo, fartei de pensamento negativo, fartei de não gostar de mim, e fartei até de estar cansada! Então e desfrutar do que há melhor na vida, as festas, as noitadas, a praia seja no verão ou no inverno, afinal quem nunca foi à praia no inverno?! É altura de começar a fazer coisas diferentes, esquecer a rotina! E claro ... os amigos. Deixa quem te deixou, ama quem te ama, protege quem te protege, esquece as criticas, ignora quem te ignora, esquece tudo o resto que te faz mal, afinal restos não passam de restos. E os falsos? Se são falsos nunca foram teus amigos. Durante muito tempo pensava que estava sozinha, mas sempre tive os melhores do meu lado. Não seriam os melhores se não estivessem comigo depois de tudo o que lhes fiz e que lhes disse. Que interessa se são poucos? São eles que me fazem olhar ao meu redor e ter prazer de viver, são eles que me fazem abrir os olhos quando na verdade só quero fechá-los e nunca mais acordar. São eles... eles são o meu tudo, eles são o meu para sempre, eles são tudo aquilo que eu não pedi, mas tive a grande, aliás a enorme sorte de ter! A amizade é isso. É ter sem pedir. É dar sem querer receber. Eles estão lá para mim quando eu preciso, eles estão lá até quando eu não preciso ... no final eles são o meu hoje. Porquê? Porque são tudo o que tenho, e mais não poderia desejar. Eu não preciso de um príncipe encantado daqueles que vêm num cavalo branco, todas as raparigas desejam um, mas para quê? Para quê um príncipe se eu posso ter os membros mais humildes da corte ... aliás, melhor! Para quê um príncipe se eu posso ter o meu rei e a minha rainha? Então acabou ... isto de ser infeliz .. pelos menos por uns tempos. Afinal todos têm maus momentos, mas acabou. Vou esconder estas cicatrizes e matar finalmente os meu demónios, vou ser feliz, vou levantar a cabeça, encontrar  a minha luz própria e derrotar estas sombras, estas forças malignas que me rodeiam. E estes que têm de me sofrer todos os dias, são os meus retardados. Pois não era necessário ter referido este pormenor, mas porquê não dizer? É o meu orgulho, ser a maior de três retardados!